Osasco celebra os 110 anos do 1° voo na América Latina

13/1/2020 - Osasco - SP

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Osasco

Na quarta-feira, 8/1, a Prefeitura de Osasco realizou a 122ª Edição do “Programa Nossa História” na frente do Osasco Plaza Shopping, no Calçadão da rua Antonio Agú. O evento relembrou os 110 anos do 1º voo no Brasil e na América Latina, realizado na cidade no dia 7 de janeiro de 1910 pelo engenheiro francês Dimitri Sensaud de Lavaud.

Ao som do Hino Brasileiro tocado pela banda do 2° Batalhão de Polícia do Exército, foram hasteadas as bandeiras do Brasil, Itália, França e do Estado de São Paulo. Participaram da ação familiares de Dimitri e de Lourenço Pelegatti.

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O VOO

O marco para a aviação brasileira aconteceu por volta das 5h50 da manhã do dia 7/1/1910. Decolando do hangar construído no quintal de sua casa, na Avenida dos Autonomistas, o engenheiro conseguiu voar cerca de 103 metros, numa altura que variava entre 2 e 4 metros. Apesar de durar seis segundos, o voo foi o suficiente para marcar a história de Osasco.

O AVIÃO

Dimitri, com a ajuda do auxiliar mecânico Lourenço Pelegatti, conseguiu montar o próprio avião batizado de “São Paulo”. Todas as peças do aeroplano foram fabricadas no país com materiais nacionais. A hélice possuía 2,1 cm de diâmetro e 30 cm de largura, o esqueleto do avião 10,2m de comprimento por 10m de largura, era feito de sarrafo de pinho e peroba, além de um motor de seis cilindros.

DIMITRI SENSAUD DE LAVAUD

Nascido na Espanha e de ascendência francesa, Dimitri foi um engenheiro, inventor e aviador. Veio morar em Osasco em 1898 trazido pelo pai, Evariste Sensaud de Lavaud. Casou-se com a brasileira descendente de franceses, Bertha Rachoud, com quem teve três filhos: Georgeth, Robert e Gabrielle.

Com mais de mil patentes registradas, ele revolucionou a indústria mundial de tubos metálicos e trouxe inovações para as indústrias automobilística e da aviação.

Após naturalizar-se brasileiro, em 1916, mudou-se para o Canadá, onde permaneceu por alguns anos até transferir-se para a França, onde viveu a partir da década de 1920. Dimitri faleceu em 1947 em Paris, após sofrer dois infartos.

 

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