COLUNISTAS

Autor: Edson Carlos de Sena

As nomenclaturas e as conceituações de Heterossexual, Homossexual, Transexual… ajudam aumentar ou diminuir a discriminação?

13/10/2019 - Osasco - SP

Em pleno século XXI, ainda temos que falar sobre as opções sexuais de outras pessoas. Será que é justo abordarmos tal assunto? Isso ajuda aumentar ou diminuir uma força cultural que leva as pessoas a terem que emitir um parecer de aceitação ou não das decisões que pertencem a cada indivíduo, de modo isolado?

Tais questionamentos foram levantados porque ainda podemos perceber que estamos vivendo em um campo conflituoso, em que a discriminação se perpetua de vários modos, principalmente os que camuflam seus reais pensamentos por uma postura aparentemente sociável, ou pelo medo das punições da Lei, o que não é ruim, mas que demonstra um retrocesso no plano de desenvolvimento crítico (de criticidade, reflexão) humano.

Em quanto nas escolas os professores falam sobre inclusão e acolhimento do (dos) diferente (s), muitas vezes os familiares, amigos e próximos dos estudantes (crianças e adolescentes) falam e agem em outra perspectiva, que não é de aceitação das diferenças dos outros.

Do meu ponto de vista, vejo que nomenclaturas para diferenciar aquilo que é decisão de cada indivíduo não passa de um ofuscado Apartheid, em que cada grupo tem que se fortalecer em detrimento, muitas vezes, dos outros.

Por que cada pessoa tem que ficar em uma classificação? Por que cada ser humano tem que emitir sua identidade sexual, como um RG ou como um número de Carteira de Habilitação…?

Fica, aqui, esses questionamentos.